Ah, o Oscar! A premiação, que ainda simboliza o reconhecimento da excelência artística, não escapa da obsessão política que permeia nosso país. Essa Polarização Social, que virou nosso prato principal em qualquer conversa de boteco ou jantar de família, nos impede de ver a arte, a vida e até a dor alheia sem a lente distorcida da ideologia.
Ontem mesmo, recebi um áudio — quase um podcast de lamentações e revoltas — de um cidadão que, com toda a franqueza de quem defende suas convicções há décadas, lamentou a escolha de um filme no Oscar e a representação de Selton Mello na obra. A Complexidade das Relações Humanas é eclipsada quando tudo se resume a um lado contra o outro.
Mesmo que Selton Mello tenha participado somente na parte solar do filme, aparecendo discretamente, sem campanhas ou qualquer indicação de sua representação, sua imagem foi equivocada pela crítica. E, como era de se esperar, o debate rapidamente migrou para o terreno onde o câncer da política se alastrava, confirmando a força da Polarização Social.
Pois, claro, nada é celebrado sem que alguém, de alguma forma, traga a política para a conversa — mesmo ao tratar de um filme que expõe a dor de uma mulher, que perde seu marido sem aviso. É como um vírus que se espalha e contamina tudo que toca, transformando uma simples pipoca de cinema em um campo de batalha ideológico.
A crítica, nesse caso, não foi dirigida à obra de arte, mas ao que ela simbolizava politicamente, como se a política, essa doença que corrói nosso país e fomenta a Polarização Social, fosse a única lente pela qual o mundo deveria ser visto. E aí, minha amiga, a gente perde a capacidade de enxergar o que realmente importa: a vida, as emoções, as relações interpessoais.
Mas o áudio não parou por aí. O cidadão chegou a afirmar que o brutal assassinato de Rubens Paiva seria justificado pelo fato de ele ter sido um tirano. Desde quando o assassinato de alguém tem justificativa? Essa visão distorcida, fruto de uma profunda Polarização Social, transforma tragédias em argumentos políticos e desvirtua o verdadeiro sentido da justiça e do respeito à vida. É como tentar apagar fogo com gasolina.
Que esperamos, algum dia, assistir a um filme e enxergar outros dramas envolvidos, não somente a política, mas o que ela causa a mulheres, filhos e famílias sem escolhas, sem as distorções de visões. Que a Polarização Social não nos impeça de ver a humanidade.
O Palco da Vida: Como a Política Ofusca a Arte e o Drama Humano
O Oscar, com sua sofisticação e suas estatuetas douradas, é um palco onde a arte deveria brilhar em sua plenitude. Mas, aqui no Brasil, parece que a cortina nunca se abre totalmente sem que a política invada a cena. A arte, que deveria nos convidar à reflexão sobre a Complexidade das Relações Humanas e a diversas experiências, é reduzida a um panfleto ideológico. É como querer assistir a um show de rock e só ouvir um comício.
A arte como espelho: quando a imagem é distorcida pela ideologia
Um filme, uma música, uma peça de teatro… todas são formas de arte que espelham a condição humana, nossas dores, alegrias, dilemas. Mas quando a Polarização Social se instala, esse espelho fica embaçado. A imagem de um ator, por exemplo, como Selton Mello no caso que mencionamos, é automaticamente associada a uma bandeira, a um lado, independentemente de sua real intenção na obra. A arte deixa de ser arte e vira munição para o debate político. E quem perde com isso? Nós, que deixamos de apreciar a profundidade da obra.
A Doença da Mente: A Politização de Tudo na Polarização Social
Você já reparou como tudo, absolutamente TUDO, vira motivo para debate político hoje em dia? O clima, a comida, o futebol, até mesmo a cor da roupa! Essa obsessão em politizar cada aspecto da vida é um sintoma da Polarização Social que nos assola. É como ter um óculos que só enxerga uma única cor. O mundo fica sem graça, sem nuance, e a gente perde a capacidade de diálogo e de enxergar o bem-estar emocional do outro.
O câncer da política: corroendo o diálogo e as relações interpessoais
Quando a política se torna uma lente única, ela corrói o tecido social. Amizades se desfazem, famílias se dividem, e as relações interpessoais se tornam campos minados. A capacidade de ouvir, de debater ideias com respeito, de ter empatia, simplesmente desaparece. A Polarização Social não nos permite ver o ser humano por trás da ideologia, transformando pessoas em inimigos a serem combatidos. E isso é um câncer que destrói a confiança e a capacidade de construir conexões significativas.
A Cegueira Moral: Banalização da Violência e Deturpação da Justiça
A coisa mais assustadora dessa Polarização Social é quando ela chega ao ponto de justificar a violência e deturpar o sentido de justiça. Afirmar que o assassinato brutal de alguém, como Rubens Paiva, pode ser “justificado” por suas supostas ações passadas é um abismo moral. Desde quando uma vida humana tem preço político?
Justificando o injustificável: o perigo da desumanização na Polarização Social
Quando se chega a esse ponto, a moralidade é jogada pela janela. A empatia se esvai. A Polarização Social nos faz enxergar o outro como um objeto, não como um ser humano com sua história, sua família, seus medos e suas dores. Isso abre a porta para o discurso de ódio e para a violência, pois se a vida do “inimigo” não tem valor, qualquer atrocidade pode ser justificada. É um terreno perigoso onde a saúde emocional coletiva desaba.
A Vítima Invisível: A Dor das Famílias Eclipsada Pela Política
No meio de todo esse debate político, de todas as acusações e justificativas, um ponto é esquecido: a dor humana. A dor da mulher que perde seu marido, dos filhos que perdem o pai, das famílias destroçadas pela violência e pela perseguição. Essa é a verdadeira tragédia, muito além das bandeiras partidárias.
Mulheres, filhos e famílias: os inocentes sem escolha na Polarização Social
Quando a crítica se volta para o que um filme simboliza politicamente, e não para a dor que ele retrata, a gente perde a sensibilidade. A Polarização Social nos cega para o sofrimento real, para as consequências humanas das ações políticas e da violência. As mulheres que ficam viúvas, os filhos que crescem sem pai, as famílias que vivem com a ausência e o trauma — são eles os verdadeiros atingidos, os inocentes que não escolheram estar no meio dessa briga. É preciso curar nosso olhar para enxergar essas vítimas invisíveis.
Além da Lente Política: Redescobrindo os Dramas Humanos em Meio à Polarização Social
Que dia! A gente espera, um dia, poder assistir a um filme e enxergar os dramas humanos, as nuances da vida, as emoções que nos conectam, e não somente a política. É como ter um telescópio para ver as estrelas e usá-lo só para ver a sujeira no quintal. A Polarização Social nos rouba a capacidade de ver o todo.
Respeito à vida e justiça: restaurando a bússola moral
O verdadeiro sentido da justiça e do respeito à vida não pode ser distorcido por visões políticas. Não existe justificativa para o assassinato. Ponto final. E essa é uma mensagem que a autenticidade nos relacionamentos e a inteligência emocional nos ajudam a compreender. Precisamos resgatar essa bússola moral, que nos diz o que é certo e errado, independentemente de quem esteja no poder ou de qual ideologia defendemos. É um passo para o bem-estar emocional coletivo.
Construindo Pontes: Estratégias para Reduzir a Polarização Social
Se você, assim como eu, está cansada de tanto “bate-cabeça” por aí, saiba que existem caminhos para construir pontes em vez de muros. A Polarização Social não é um destino, mas um desafio que podemos enfrentar juntas, começando de dentro para fora.
Pequenas atitudes, grandes impactos: como desarmar a Polarização Social
- Ouça mais, fale menos: antes de rebater, tente entender o ponto de vista do outro. Mesmo que você não concorde, o ato de ouvir com respeito já desarma muita coisa. É um exercício de empatia.
- Busque fontes diversas: não se prenda a somente um tipo de informação. Expanda seu repertório, leia diferentes jornais, assista a diferentes canais. Isso amplia sua visão e te protege de manipulações.
- Foque no ser humano: Lembre-se de que por trás de qualquer ideologia, existe um ser humano. Tente encontrar pontos em comum, interesses compartilhados, em vez de focar somente no que divide.
- Pratique o autocontrole emocional: evite responder a provocações com mais provocação. Mantenha a calma e o foco na sua mensagem.
- Cultive o humor: um bom senso de humor pode quebrar tensões e abrir espaço para o diálogo, mesmo em temas difíceis. É como um tempero que deixa a conversa mais leve.
- Defina seus limites: não se envolva em discussões que você sabe que não levarão a lugar nenhum e que só drenarão sua energia e saúde emocional.
- Valorize a Complexidade das Relações Humanas: Entenda que a vida não é binária, e que as pessoas têm múltiplos lados e opiniões.
Perguntas Frequentes sobre Polarização Social e Relações Humanas
O que é exatamente “polarização social”?
R: A Polarização Social é um fenômeno onde a sociedade se divide em grupos com opiniões extremas e opostas, com pouca ou nenhuma área de consenso. As pessoas tendem a se agrupar com quem pensa igual e a demonizar quem pensa diferente, dificultando o diálogo e a busca por soluções conjuntas. É como se o mundo fosse dividido entre “nós” e “eles”.
A Polarização Social é um fenômeno novo no Brasil?
R: Não é totalmente novo, mas intensificou-se dramaticamente nos últimos anos com o advento das redes sociais e a proliferação de informações (e desinformações) que reforçam bolhas ideológicas. Embora existam divisões históricas, a velocidade e a intensidade da Polarização Social atual são sem precedentes, afetando a inteligência emocional coletiva.
Como a Polarização Social afeta a saúde mental e emocional das pessoas?
R: A Polarização Social pode causar estresse crônico, ansiedade, raiva constante e até depressão. O constante bombardeio de notícias negativas, discussões acaloradas e a sensação de que o mundo está “contra” você podem drenar a saúde emocional. Além disso, a perda de amigos e familiares devido a divergências políticas gera profunda tristeza e solidão, impactando as conexões significativas.
Quais são os sinais de que uma pessoa está “politizando tudo”?
R: Uma pessoa que politiza tudo tende a ver cada evento, cada situação e cada pessoa mediante uma lente política. Ela associa tudo a uma ideologia, um partido ou um político, mesmo que o tema não tenha relação direta. Essa pessoa pode reagir com raiva ou julgamento a opiniões divergentes, tem dificuldade em ouvir, e transforma discussões cotidianas em confrontos ideológicos, prejudicando as relações interpessoais.
É possível manter amizades ou relacionamentos familiares em meio à Polarização Social?
R: Sim, é possível, mas exige esforço e inteligência emocional. A chave é focar no respeito mútuo e na empatia. É importante aprender a “concordar em discordar” em assuntos políticos, e priorizar a relação humana acima da divergência ideológica. Estabelecer limites claros para discussões políticas e focar em interesses em comum pode ajudar a preservar essas relações. Não deixe que a Polarização Social roube seus afetos.
Qual o papel da mídia na Polarização Social?
R: A mídia, tanto a tradicional quanto as redes sociais, tem um papel complexo. Por um lado, ela pode informar e promover o debate. Por outro, algoritmos de redes sociais e veículos que priorizam a audiência podem reforçar bolhas ideológicas, polarizar narrativas e amplificar o ódio, contribuindo para a Polarização Social. É fundamental que o cidadão tenha discernimento e busque fontes diversas para formar sua própria opinião. Para aprofundar, você pode consultar o artigo da Brookings Institution sobre o tema.
Curando Nosso Olhar: O Caminho para Relações Humanas Mais Leves
Minha querida leitora, a Polarização Social é um monstro que se alimenta de nossas divisões e medos. Mas podemos domá-lo, ou pelo menos, não o deixar dominar nossa vida e nossas relações. A história do Oscar e de Selton Mello, por mais que pareça distante, reflete como a cegueira ideológica nos impede de ver a Complexidade das Relações Humanas e a beleza do drama real.
Não permita que essa “doença” corroa sua capacidade de empatia, de enxergar o sofrimento humano e de valorizar a vida acima de qualquer bandeira. Priorize a sua saúde emocional e a construção de conexões significativas baseadas no respeito e na compreensão. O autoconhecimento é seu escudo, e a inteligência emocional, sua bússola.
Lembre-se: ver um filme e enxergar outros dramas envolvidos, além da política, é um ato de resistência e de amor. É enxergar mulheres, filhos e famílias sem escolhas, sem as distorções de visões.
Para continuar sua jornada de desenvolvimento pessoal e aprender a navegar pela Complexidade das Relações Humanas com mais sabedoria e leveza, explorando como ter um relacionamento saudável sem truques de manipulação, te convido a mergulhar nas atividades e recursos disponíveis aqui no blog.

Cibele Bergamo é diretora de comunicação independente, fotógrafa profissional e escritora. Após retratar milhares de mulheres e ouvir suas histórias, e diante de um cenário de infelicidade em relacionamentos e violência psicológica, ela buscou conhecimento em saúde mental. Cibele idealizou o Vida Consciente como uma rede de apoio, unindo profissionais da área para oferecer informação e suporte essenciais para a transformação.
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